Amanhã, às
9h10, no programa “Bom Dia Paraná”, da Rede Bandeirantes, o
Plexo Solar fará nova aparição na TV aberta – eles já estiveram
na telinha semana passada, e voltam pro tecnicolor nesta
quarta-feira. A banda, que vem divulgando material inédito com
frequência (http://soundcloud.com/plexo_solar), é composta por
Alexandre “Led” Provensi (baixo e teclado), Leonardo Montenegro
(guitarra), Marcelo Liberato (bateria e vocal) e Matheus Godoy
(guitarra), e será uma das atrações...
… Do festival Motim, da próxima sexta-feira - a partir das 21h, no Espaço Cult (no Largo da Ordem, em frente ao
Memorial). Além do Plexo Solar, também se apresentarão Audac,
Crocodilla, Inky (SP), Some Community (SP), Ruído/mm, além de rolar
a discotecagem da Skadrophenia. Os ingressos antecipados
já estão sendo vendidos na Endossa (Av. Vicente Machado, 1047),
Lolitas Coiffure (Rua Trajano Reis, 115) e na Raridade Discos e
Livros (Rua Prof. Fernando Moreira, 135) a R$ 5,00 – no evento, os
ingressos custarão R$ 10,00.
Direto
de Austin, Texas, com direito a uma mascadinha de fumo e coisas
afins, o Ringo Deathstarr desembarca em Curitiba para uma
apresentação no Jokers amanhã, terça-feira. Pertencentes à
escola do shoegazing (enraizado no noise pós-punk, ganha corpo, em
definitivo, com My Bloody Valentine e Dinosaur Jr. na década de
1980), este interessantíssimo trio consegue trazer – muito bem –
este sub-gênero para os idos do Século XXI.
Formado
em 2005, o Ringo Deathstarr é composto por Alex Gehring (vocal e baixo),
Elliot Frazier (vocal e guitarra) e Daniel Coborn (bateria), e até
aqui lançou dois álbuns de estúdio: “Sparkler”, uma compilação
de 2009, e "Colour Trip", de 2011. O primeiro trabalho da banda – que
excursionou no início deste ano juntamente dos Smashing Pumpkins –
no entanto, foi o EP homônimo, mandado às prateleiras no ano de
2007.
The Ringo Deathstarr - "Two Girls"
O
Jokers (ali no Largo da Ordem, na Rua São Francisco) abre suas
portas amanhã a partir das 18 horas, sendo que os shows de abertura
ficam por conta das bandas Subburbia e A Espiral de Bukowski.
Ingressos a R$ 40,00.
E o post de hoje é um vídeo da Uh La La, aqui de Curitiba. A banda é formada por Andreza Michel (baixo e vocal), Bárbara Bianca (Babi) (bateria e backing vocals), Ivan Roccon (guitarra e backing vocals), Isabela Matoso (teclado e backing vocals), Eliza Matta (backing vocals e coisinhas). Eles já apareceram na sessão "Playlist da Semana" #15, que você pode relembrar clicando aqui. O vídeo foi produzido pela Dosol Image com direção de Karina Monteiro.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Notinhas:
aniversário de Leminski, a Banda Mais Bonita da Cidade e They Are
Not The Black Keys
Para a
alegria dos compartilhadores compulsivos do facebook, a sexta-feira
chegou. Mas para a nossa alegria (putz) também. Logo mais, algumas
movimentações na nossa Curitiba tomam corpo, e, com base nisso,
vamos aos fatos:
1) Nesta
sexta-feira, o Polaco Louco, Paulo Leminski, completaria 68 anos. Não
por menos, na Fnac do Park Shopping Barigui haverá um bate-papo com
as herdeiras do saudoso poeta, Aurea e Estrela Leminski, às 19h30. A última,
aliás, está prestes a lançar um álbum com canções inéditas
compostas pelo pai (já interpretado por Caetano Veloso, Arnaldo
Antunes, Ney Mato Grosso e por aí vai), segundo dica do blog Boca
Maldita. A entrada é gratuita.
2) Às
22h, na Galeria Lúdica (Inácio Lustosa esquina com a Duque de
Caxias, no São Francisco) acontecerá o lançamento da galeria de
arte virtual, Underprint (www.underprint.com.br).
O evento contará, na parte musical, com o DJ Celestino Dimas, Seu
Zeba e a Banda Mais Bonita da Cidade, que em breve fará
apresentações na Espanha. Os ingressos custam R$ 15,00.
3) E
no Slainté Irish Pub (na Alameda Pres. Taunay, Soho Batel) o They
Are Not The Black Keys (banda cover do duo norte-americano, composta
por Elder James, Miguel Thomé, Vinicius Antunes e Yuri Vasselai)
voltam a acalmar os ânimos da moçada, enquanto o próprio Black
Keys não chega por aqui – vale destacar, aliás, que a banda está
bastante cotada para “conhecer” o Brasil ano que vem, no
Lollapalooza. Moças pagam R$ 16,00 e R$ 20,00 e moços R$ 20,00 e R$
25,00, antes e depois da 0h, respectivamente.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Crocodilla
e Trem Fantasma: fotos e vídeo
No último sábado (18/08), o Blues Velvet abrigou os shows das bandas Crocodilla e Trem Fantasma, em Curitiba. Noite de casa cheia, e o Curitiba Lado B estava lá, só de olho. A seguir, algumas fotos e o vídeo de “Ride On A Pony”, canção do Free que ganhou um cover bem massa da moçada do Trem Fantasma.
"Trem Fantasma - Ride On A Pony (Free)"
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Lá vem o Trem!
Com dois shows “a fio”, o Trem Fantasma pede passagem no fim de semana
Leonardo, Marcos, Rayman e Yuri, com o seu Trem Fantasma, são a bola da vez no fim de semana, na capital ecológica. A banda se apresentará em duas ocasiões distintas nas próximas horas, sendo que, a primeira parada é hoje, no TUC – o Teatro Universitário de Curitiba, localizado na galeria que conecta o Largo da Ordem à Praça Tiradentes – às 19 horas. Além de acompanhar o show, quem bater ponto por lá descolará um EP da banda, na faixa.
E amanhã, no Blues Velvet, o “Trem” sobe ao palco junto com a Crocodilla (que, conforme o release do Curitiba Lado B, esteve tocando ontem na Fnac, do Park Shopping Barigui), que por sua vez irá apresentar, oficialmente, o novo baixista da banda: Vinícius Antunes, primo de Bruno Antunes, que era o responsável por estas cordas nas Crocodilla. De volta para o Trem Fantasma: dentro de pouco tempo deverá lançar material novo (por isso deve-se entender tanto canções inéditas, quanto um videoclipe).
Hoje, “Reles” e Labrador dão o tom da sexta-feira
No já citado Blues Velvet, hoje, Relespública e Labrador são atrações bastante chamativas na cidade. Recuperando uma maior frequência de apresentações, a “Reles” representou uma das mais comemoradas “voltas”, não apenas da cena local, como também por mods e admiradores da banda, radicados nas mais diversas partes do Brasil.
Já a Labrador, que traz em sua formação Allan Yokohama (bateria), Bruno Nogueira (guitarra), Érico Klein (vocal), Francisco Marés (teclado), Lucas Borba (guitarra) e Pedro Henrique Andrade (baixo), faz parte da nova geração da música paranaense, sendo que o seu respectivo trabalho pode ser melhpr apreciado no Sound Cloud dos piás: www.soundcloud.com/rocklabrador.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Audac e Crocodilla, atrações do meio de semana
Ainda que o fim de semana não esteja batendo à porta, bandas
curitibanas põem as manguinhas de fora, e se apresentam, hoje
(quarta-feira) e amanhã, em duas cidades diferentes. Logo mais, a
Audac entra em ação no Cine Jóia, em São Paulo, enquanto que na
quinta, a gurizada da Crocodilla fará um show na Fnac, do Park
Shopping Barigui, em Curitiba.
Tendo conseguido uma grande projeção, a nível nacional, neste ano
de 2012, a Audac participará do Popload Gig, que na edição desta
quarta-feira também terá como atração os cultuados australianos
do Tame Impala. Baseado na “synth school” do Século XXI, com uma
considerável injeção de psicodelia, o Tame Impala recentemente
tocou no Lollapalooza, em Chicago, e também conta com disco novo na
praça. Voltando o foco para a Audac, vale dizer que a banda, composta por Alessandro
Oliveira (guitarra), Alyssa Aquino (vocal e sintetizador), Debbie
(vocal e baixo) e Pablo Busetti (bateria), foi um dos destaques do último Zebra Fest, realizado em julho, na capital paranaense.
Já a Crocodilla tirará as garras do bolso amanhã, a partir das 19
horas, na já citada Fnac do Barigui. Trabalhando sobre o disco
homômino lançado em 2011 (com produção do conceituado André
Abujamra), a banda volta à ativa após uma breve folga. E uma das
músicas do “set” será “Não Vai Escapar (Crocodylus Acutus)”,
que recentemente ganhou uma baita versão videoclíptica – estreou
no último mês de junho, na programação MTV. No fim de semana,
eles voltam a entrar em campo, com o Trem Fantasma. Mas isso é papo
para outra hora.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Um 2012 com jeitão de C.B.G.B.
Ícones
da lendária casa de shows nova-iorquina, Iggy Pop e Patti Smith voltaram ao mercado no primeiro semestre do ano
Manhattan,
1960 e uns quebradinhos. “C.B.G.B & O.M.F.U.G.” era o que
anunciava o toldo do número 315 da Bowery Street, que não tardaria
a ficar conhecido como uma espécie de “Meca” do punk – sem
contar os “não-punks” (eles próprios assim se entitularam)
célebres que por ali brotaram, como o Television. Um lugar sem
frescuras, para gente sem frescuras, que entre uma ida e outra aos
sanitários (e suas paredes cobertas de adesivos e recados diversos)
e ao balcão, podiam dar de cara com Elvis Costello, ou Debbie Harry.
Enfim, algo mais ou menos desse tipo.
"Après" - Iggy Pop - 2012
E
dentre as mais diversas santidades que passaram pelo palco do
C.B.G.B., James Newell Osterberg e Patricia Lee Smith foram, sem medo
de errar, daquelas sem as quais, o C.B.G.B. não teria sido o
C.B.G.B., valendo o mesmo para a então borbulhante cena
nova-iorquina. Iggy Pop e Patti Smith, revelados no recinto,
explodiram para o mundo e desde então há quem tente – sem êxito
– segurá-los. Aliás, muita gente daquela turminha já passou
dessa pra uma melhor, mas os dois seguem aí, doutrinando gerações
com suas respectivas – incríveis – obras. E o ano de 2012
ganhou, para a nossa sorte, um lugarzinho nas jornadas de Iggy Pop e
Patti Smith. Ambos agraciaram fãs, e o mercado fonográfico, com
dois lançamentos no primeiro semestre deste ano, e apesar das
propostas bastante distintas, podem ser colocados entre as melhores
coisas que “pintaram” nas prateleiras, até aqui.
Começando
pela iguana do punk, hoje garoto propaganda de grifes hi-society,
Iggy Pop, vemos a segunda aposta do frontman dos Stooges (estiveram,
eles e Iggy, pela última vez no Brasil no ano de 2009) numa mesma
fórmula. “Après”, lançado em maio, traz covers de Iggy, em
francês e inglês, para canções, de Serge Gainsbourg (autor de "La Javanaise", do vídeo acima), Edith Piaf,
Frank Sinatra, Beatles e cia. – na mesma linha, portanto, de
“Préliminaires”, de 2009, onde, contudo, havia uma mescla de
covers e canções autorais. Apesar do trabalho refinado, e da sempre
existente expectativa em relação a um novo trabalho seu, nem tudo
foram rosas para Iggy, com “Après”. A Virgin-EMI, que conta com
Iggy Pop em seu catálogo, rejeitou o disco (Iggy Pop é, pelo motivo
exposto, obrigado, a cada material “fresco”, oferecê-lo à
major), e a maneira encontrada pelo artista foi lançá-lo por conta
própria. Está aí, aliás, uma das razões para a modesta
divulgação acerca de “Après”, que fisicamente só foi
disponibilizado na França.
"Banga" - Patti Smith - 2012
E
se “Après” apareceu quietinho, sem muito alarde na mídia, Patti
Smith, por sua vez, fez do recentíssimo “Banga” (Columbia
Records) um dos grandes trunfos da música em 2012 – ao lado de
“America”, de Neil Youg & Crazy Horse, talvez tenha sido
“Banga” (abaixo, no vídeo, a canção homônima) o melhor material revelado este ano, até o momento.
Contando com a participação de figuras como Tom Verlaine (do já
citado Television) e Johnny Depp, em seu desenvolvimento, "Banga" se
faz intenso, do início ao fim – o fim, aliás, se dá com um
grandioso cover de “After The Gold Rush”, do também já citado
Neil Young. Uma vez disponibilizado ao mercado, se justificou toda a
agitação vista nas linhas especializadas, desde veículos mais
alternativos, como a Ptichfork, até a cada vez mais comercial,
Rolling Stone, na véspera de seu lançamento – ocorrido no dia 1º
de junho.
Cada
um à sua maneira, Patti Smith e Iggy Pop seguem suas missões
inesgotáveis, desafiando os críticos, gravadoras e, principalmente,
os nossos ouvidos, muitas vezes reféns de música chata, e sem um
pinguinho de atitude, sequer. E atitude, por sinal, é algo que nunca
faltou àquele povo do C.B.G.B.