quarta-feira, 11 de março de 2015

Volcano Apresenta #3 reúne O Terno e Ruído m/m no sábado

O Terno é uma das atrações do Volcano Apresenta #3

No próximo sábado, o festival local Volcano Apresenta ganhará a sua terceira edição. Tendo apresentado, em sua mais recente versão, nomes como Inky, O Lendário Chucrobilly Man e Mescalines Duo, o Volcano Apresenta, desta feita, leva ao palco da Sociedade Beneficente 13 de Maio (Rua Desembargador Clotário Portugal nº 274) os paulistas d'O Terno, e os curitibanos do Ruído m/m e Tods.

Banda que recentemente se apresentou no Festival Psicodália, O Terno vem conseguindo boa repercussão, a nível nacional, sempre apostando no rock 'n roll em formato power trio - e aqui composto por Tim Bernardes, Guilherme d'Almeida e Victor Chaves. Clique aqui para acessar o Soundcloud da banda.

Já o Ruído m/m, formado por Givex, Ramiro, Pill, Panke, Liblik e Ayres, é dono de um dos lançamentos mais comemorados de 2014, na música curitibana. "Rasura" (clique aqui para ouvir o álbum no BandCamp), que venceu o Prêmio Defenestrando na categoria de "melhor disco do ano", também fez o Ruído m/m aparecer em outras celebradas listas da mídia especializada. E o Tods (leia-se Rodrigo Elias, Igor Ribeiro, Rodrigo Rigoni e Fernando Lobo), por fim, leva ao palco um retrospecto iniciado ainda no início dos anos 90, sempre primando pelo noise rock, e shoegaze, de boa qualidade (Soundcloud dos caras aqui).

A discotecagem fica por conta de 100% Vinil, Lacuz12 e de Alessandro Oliveira (Our Gang).

No sábado, a partir das 18 horas, haverá uma sessão de autógrafos com O Terno na Endossa (Alameda Carlos de Carvalho nº 1.148). Aliás, na própria Endossa, e também na Joaquim Livraria & Sebo (Rua Alfredo Bufren nº 51) está rolando a venda antecipada de ingressos, no preço promocional de R$ 20,00, em lote limitado. Os ingressos, na internet, são vendidos via Sympla (clique aqui).

SERVIÇO
Quando: 14/03
Local: Soc. Operária 13 de Maio (Rua Desembargador Clotário Portugal, 274, Curitiba)
Horário: A partir das 22h
Valor: R$ 20,00 antecipado ou R$ 30,00 no local

Ingressos Antecipados: 
Joaquim Livraria & Sebo -  Rua Alfredo Bufren, 51, fone 3078-5990
Endossa Loja Colaborativa - Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 1148 (tarde de autógrafos 
com O Terno, no dia 14.07., das 16 às 18h)

Fones p/ contato: (41) 9122-7640 (Pablo); (41) 9965-5613 (Alyssa); (41) 9850-0007 (Daphne)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Food Trucks em Curitiba



Falar sobre Food Trucks em Curitiba ainda é complicado. Em outras palavras, estamos falando de veículos que transportam e vendem comida. Podemos dizer até mesmo que um caminhão de sorvete ou daqueles que vendem comidas congeladas são Food Trucks, mas os mais interessantes mesmo são aqueles que se assemelham a um restaurante sobre rodas.

A sua popularização se deu quando os caminhões alimentícios foram atingidos pelo ‘raio gourmetizador’ e passaram a servir comidas requintadas. Hoje podemos encontrar na cidade hambúrgueres, massas, pizza, comida japonesa e outros lanches.

Em Curitiba, o comércio de comida ambulante é dominado ainda pelos clássicos cachorro-quente (com duas vinas, de preferência), caldo de cana e pipoca (representam 66% do ramo, conforme levantamento do jornal Gazeta do Povo). Os Food Trucks aparecem de forma sutil ainda. O site foodtruckcwb.com.br aponta que existem 14 caminhões de comida na cidade.

Não se tem certeza se o número é exato. Muito provavelmente existem mais Food Trucks por aí e, com mais certeza ainda, a cidade tem potencial para um grande mercado do ramo. Temos regiões de grande circulação de pessoas com poucos restaurantes, como praças, parques e até bairros, como o Centro Cívico.

O futuro, contudo, ainda é incerto, considerando que a cidade ainda não tem legislação sobre o assunto. Na verdade, em decorrência do Decreto Municipal nº 990/2004, no período noturno, que é quando a boêmia da cidade procura lanches rápidos e gostosos para matar aquela larica, somente é permitida a venda de cachorro-quente. Isso mesmo, a lei municipal proíbe a venda de qualquer outro tipo de alimento no período entre as 19h e as 6h.

Pelo que se sabe, os Food Trucks que existem atualmente vêm atuando predominantemente (ou somente) em locais privados (eventos, festas, em parceria com outros estabelecimentos e etc.). Contudo, a Câmara de Vereadores tem em trâmite um projeto de lei que pode ‘dar um gás’ aos Food Trucks, ou então destruí-los e enterrá-los de uma vez por todas.

A lei como apresentada inicialmente pelo vereador Helio Wirbiski nada mais faz do que autorizar o comércio de produtos alimentícios em geral, em via pública. Há apenas um ponto negativo: a proibição da venda de bebidas alcoólicas pelos Food Trucks. Comida boa tem que ser acompanhada de bebida boa, quem não concorda?

Não há nada, porém, que não possa piorar. Quando o projeto de lei foi levado à discussão, o Vereador Chicarelli apresentou uma proposta para modificar a lei, adicionando mais uma proibição: de que os Food Trucks e ambulantes não possam comercializar na zona central de Curitiba. É, a proposta beira o absurdo mesmo. Fica claro existir uma grande força dos donos de estabelecimentos alimentícios exercida sobre alguns vereadores. Não há espaço para a concorrência, mesmo que indireta.
Mas calma, tem mais. A vereadora Julieta Reis apresentou a mais polêmica das emendas. Para ela, os Food Trucks precisam ter ponto comercial e alvará estabelecido há pelo menos três anos. Caso aprovada, poderíamos contar com os dedos de uma mão os Food Trucks que atenderiam o público curitibano.

Mostrou-se um mesquinho jogo de interesses financeiros que visa proteger uma "panelinha" de restaurantes e bares de uma concorrência que sequer interferiria de forma direta. O ramo dos Food Trucks se mostrou muito interessante em diversas capitais pelo mundo.

Em São Paulo, por exemplo, para se ter um Food Truck basta fazer um requerimento de permissão à Prefeitura. Não há qualquer exigência sobrenatural: apenas a existência de espaço físico adequado; atendimento às normas sanitárias e de segurança; apresentação da proposta com qualidade técnica, respeito às condições físicas, e de trânsito, do local de atendimento, basicamente.

Enquanto isso, os Food Trucks continuam difíceis de serem encontrados em Curitiba, entretanto, não podemos deixar de sugerir alguns. Para encontrá-los, basta acompanhar as redes sociais para descobrir a próxima parada.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Vídeos Curitiba Lado B: Todo Roqueiro é Gente Fina - história da banda A Chave



Lançado no final do ano passado, a carta da vez nesta sessão é o vídeo-documentário "Todo Roqueiro é Gente Fina" que conta a história da banda curitibana A Chave, precursora do rock paranaense que ficou em atividade de 1969 a 1979. Para saber mais se ligue na Playlist da Semana #9 com participação da banda.

Yuri Vasselai, diretor e produtor deste doc. acertou a mão em contar a história d'A Chave por meio de depoimentos ricos de histórias que vão desde a antiga banda "Os Jetsons", a escolha do nome, a campanha de lançamento feita através de cartazes com perguntas perturbadoras espalhados pela cidade, como "Você sabe o que é um micróbio gigante?" ou "Você sabe o que é a Chave?", a "Casa Branca" e os shows com diversas bandas pelo Brasil.

Participaram deste documentário genuinamente paranaense: Orlando Azevedo, Carlos Augusto Gaertner, Paulo Teixeira, Luiz H. Groff, Lucas Nieri, Luiz Maurício Carraro o "Miau", Gilberto Nogueira, Luiz Carlini, Judith V. Magalhães a "Juju", Luiz Calanca, Jardel Simões e Marco Antonio Cunha.

Conversamos com o diretor que nos contou mais sobre esse registro.

"Acho que a ideia do  vídeo-documentário surgiu involuntariamente quando descolei uma cópia de um CD Pirata d’a Chave. O único além de um compacto simples, que por acaso vim a comprar só no ano passado. Enfim, escutava aquele pirata umas quatro vezes ao dia e alguns anos após adquirir a tal cópia entrei na faculdade e, já na de cara eu sabia o que queria para o meu trabalho de conclusão de curso: um registro contando a história d’A Chave." explicou Yuri

Yuri também comentou que a maior fonte das histórias d'A Chave era Paulo Juk, ex-integrante da banda e pai de seu grande amigo e parceiro de banda, Rayman Juk. Atualmente Yuri e Rayman formam, juntamente com Marcos Dank e Leonardo Montenegro, a banda Trem Fantasma.

Na realidade, o projeto começou a ser gravado em 2012 mas por causa de um imprevisto, Yuri decidiu engaveta-lo: "Em 2012, começando a gravar o registro, tive um baita imprevisto com uma das fontes. Esse imprevisto me deixou tão fulo da vida, que resolvi largar mão do projeto e viajar por um tempo. Pois bem, voltei em 2014 e consegui retomar tudo outra vez, concretizando toda aquela ideia de cinco anos atrás em menos de 3 meses."

O diretor não deixou de agradecer quem o apoiou durante esta jornada: "Com a ajuda de dois grandes amigos, o Ivan Roccon e Vinícius Antunes, e um super incentivo da minha namorada, Isa Todt, as coisas tomaram um baita rumo de satisfações. Devo muito a essas peças aí!", comentou.

Sem mais delongas, segue abaixo o documentário com cerca de 40 minutos sobre a banda A Chave:


sábado, 3 de janeiro de 2015

Fotos: Uh La La! no Circo Voador

No último dia 5 de dezembro, o Uh La La! foi até o Rio de Janeiro para apresentar seu som no Circo Voador. Abrindo o show do Ira!, a banda curitibana encerrou um dos anos mais produtivos, e movimentados, de sua carreira.

"Foi um show inesquecível! A expressão 'a primeira vez a gente nunca esquece' define muito bem essa noite memorável. O Circo Voador é aquele lugar onde todas as bandas brasileiras sonham em tocar, onde tudo aconteceu. E esse convite para abrir o show do Ira!, de quem sou fã inveterada, foi uma das mulheres surpresas do ano, junto da nossa primeira tour internacional." - Andreza Michel (vocal e baixo).

"Tocar no Circo Voador foi incrível, uma das melhores sensações da minha vida. A equipe técnica e o pessoal da casa são ótimos. Estar naquele palco foi como voltar ao meu primeiro show e sentir todo aquele nervosismo da primeira vez que toquei bateria. Foi perfeito, e ponto." - Babi Age (bateria).

Abaixo, algumas fotos do primeiro show do Uh La La ! no Circo Voador (créditos das fotografias: Felipe Diniz).






















quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Na sexta-feira, o Volcano Apresenta # 2

Poster oficial do Volcano Apresenta #2

A produtora Volcano realizará, na sexta-feira (19), a segunda edição do Volcano Apresenta. Os shows acontecerão na Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio (Rua Desembargador Clotário Portugal nº 274) e terão em seu line-up Inky (SP), Mescalines Duo (SP), O Lendário Chucrobilly Man (PR), além da discotecagem da Disco Veneno.


Tendo o álbum Primal Swag, lançado em outubro, como principal material da tour, o Inky (composto por Luiza Pereira (vocal e synth), Guilherme Silva (baixo), Stephan Feitsman (guitarra) e Victor Bustani (bateria)) traz a Curitiba o show que, ao final de outubro, rodou pela Costa Leste dos Estados Unidos. 

Com um som que unifica elementos de rock e texturas de música eletrônica, o Inky tem no currículo a abertura dos últimos shows em vida da LCD Soundsystem, faixa produzida por Steve Lillywhite (U2, Rolling Stones, The Smiths, entre outros) e uma parceria com a Red Bull para o clipe de “Baião”, premiada como melhor clipe nacional de 2014, segundo o júri do MIS, MTV e VH1. Recentemente, a faixa homônima ao disco, Primal Swag, foi Single of the Week, no iTunes. 
Já com o som do Mescalines Duo, o público terá acesso a uma boa dose de jazz e blues, sem desprezar os poderosos riffs "arrancados" por Jack Rubens (violino e guitarra) e Mariô Onofre (bateria). Juntos, eles mesclam o som de violões elétricos, como no Dobro Metal Body Resonator, a batidas poderosas. 
E representando o "time da casa" no Volcano Apresenta # 2, O Lendário Chucrobillyman desfila o repertório de um dos mais cultuados one man bands da América do Sul. Com um mix de blues, punk e garage rock entre seus sopros, batidas e cordas, O Lendário Chucrobillyman recentemente lançou a edição vinyl 12 polegadas de seu disco "Man-Monkey". 

SERVIÇO
VOLCANO #2
Data: 19/12/2014 às 22hr
Local: Sociedade 13 de maio (Rua Desembargador Clotário Portugal, 274)
Entrada: 15$ antecipado (quinta e sexta) na Endossa Loja Colaborativa (Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 1148); 20$ na hora
Informações: agencia.volcano@gmail.com / 41.9965.5613 (Alyssa) ou 41.8858.8955 (Daphne)
Mais em https://www.facebook.com/events/901943959824130/?fref=ts

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

1,2,3,4 #1: Zé Assumpção (Verônica Não Veio)

Nova sessão deste sítio internético, o 1,2,3,4 (no melhor estilo ramoniano, ou ramonense), nada mais é (e será) do que uma entrevista de 4 perguntas, com gente bacana, bonita e descolada, que de quando em vez ganhará as linhas do Curitiba Lado B. 

O ponta pé inicial no 1,2,3,4 acontece aqui, agora e logo abaixo, com Zé Assumpção, baixista da banda Verônica Não Veio (Brasília/DF), que deu um rolê por Curitiba nas últimas semanas. E nós trocamos uma ideia com o cara. 

Verônica Não Veio

(A Verônica Não Veio começou em 2012, e tem Guilherme Lopes (guitarra e vocais), Johnny (bateria), Rafael Brito (vocal) e o já citado Zé Assumpção em sua formação. Em 2013, os rapazes gravaram um EP em 2013, com 3 faixas oficiais. Atualmente, seguem trabalhando no mesmo EP, lançado em junho deste ano, e que foi gravado por Gustavo Halfeld, guitarrista da Cassino Supernova.)

1. Como você define o momento da cena em Brasília?

R.: Estamos aos poucos saindo de um coma, e respirando por aparelhos. Brasília viveu um momento praticamente morto na cena, principalmente na transição de 2013 para 2014. Não pela falta de bandas, mas por um desinteresse de movimentação, por ambos os lados: o público, que deixou de ter interesse em pagar por um som desconhecido, dando preferência às festas de bandas covers; e as poucas casas de show, para não levarem prejuízo, foram obrigadas a eliminar gradualmente noites autorais, a ponto de termos pubs que sustentam sua agenda apenas com covers. Em meio a isso, as bandas foram se desmotivando a ir atrás de espaço, até perceberem que a coisa só funcionaria no “faça você mesmo”. O que a gente vê crescendo nos últimos meses é isso: os grupos começaram a perceber que precisam apoiar uns aos outros pra fazer acontecer (sendo que há muito ainda pra acontecer para se comparar a efervescência de outrora). Nessa onda dá pra destacar nomes promissores, como Rios Voadores e Cores Raras, ou na linha mais alternativa a Alarmes, com quem já dividimos palco. Apesar das dificuldades, tem muita música de qualidade acontecendo.

2. Em 2014, algumas bandas como Boogarins e Wannabe Jalva, tocaram em grandes festivais na gringa, e também conseguiram lançar seus trabalhos por selos no exterior – muito embora no Brasil a “grande mídia” ainda seja um espaço fechado para elas. Você enxerga, de fato, uma tendência no mercado estrangeiro ser uma válvula de escapa para as bandas nacionais desse padrão, ou foram meras exceções?

R.: Acredito que esses sejam casos isolados. Não é de hoje que uma, ou outra, banda nacional é “pescada” pelos ouvidos de fora, não há muita regra pra isso, é quase como que contar com a sorte. Fazemos rock em português, o primeiro público que queremos atingir com isso é por ordem o brasileiro. Conseguir ou não, depende mais do nosso trabalho. Se for parar na gringa, ótimo. Mas o foco é aqui e exemplos não faltam de bandas consolidadas que não precisam da “grande mídia” pra se sustentar.

3. O que você procurava em Curitiba? Algum som aqui te chama atenção?

R.: Curitiba tem uma cena de rock bastante forte, e é uma cidade que, assim como Brasília, tem uma certa reputação nacional nesse sentido. Muitas casas de show, muita oportunidade, muitas bandas boas de estilos diversos lançadas pro cenário nacional, de Relespública , a Sugar Kane, à Banda Mais Bonita da Cidade, e artistas solo como o Leo Fressato, que é de Brasília mas se criou aqui (em Curitiba). Algumas bandas de Brasília, a exemplo da Scalene (fizeram show em solo curitibano, no último sábado - 13), têm buscado esse público e nos parece muito natural passar a tocar aí, ver como a galera reage. Além disso, dois de nós temos família no Sul, então rola uma identificação natural com o som da região e vontade de participar da cena. E tivemos uma surpresa bem agradável recentemente ao entrar em contato com a rádio Mundo Livre FM para divulgar nosso EP e descobrir que já tocaram nossas músicas por aqui. Ficamos bem felizes de saber que a galera curtiu e com mais vontade ainda de levar a banda pra tocar na cidade.

4. O que a Verônica Não Veio planeja para 2015?

R.: De 2012 até o nosso primeiro show completo, que foi no primeiro semestre desse ano, nossa maior preocupação foi em compor repertório, objetivo que cumprimos bem em 2014. A nossa maior vontade agora é transformar essas músicas em um álbum cheio, talvez com mais um EP surgindo antes disso, tudo até o segundo semestre. Conseguimos realizar vários shows bacanas em 2014 também, e pretendemos expandir isso no ano que vem. Quem sabe pinte nosso primeiro show fora de Brasília em Curitiba? Vontade pra viajar por aqui pra tocar é o que não falta!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Audac: final de ano com uma pitada de... Brasil.

Depois de sua primeira passagem pelo Nordeste brasileiro,
músicos do Audac trazem para Curitiba uma das mais
ricas experiências já vividas pela banda.


Com disco nas prateleiras europeias e tour pelo Nordeste, 
o Audac encerrou sua jornada em 2014

Desde que surgiu no cenário local, há cerca de 5 anos, o Audac já experimentou transformações comuns à grande maioria das bandas - como a saída, e a chegada, de integrantes - e, por outro lado, passou por momentos que, certamente, destacaram a banda do "padrão comum" - quando, por exemplo, estiveram nos "gigs" do Tame Impala em São Paulo; ou então ao ter como produtor de seu disco de estreia, Gordon Raphael. No entanto, no segundo semestre de 2014 o quarteto radicado em Curitiba talvez tenha encarado a mais valiosa trip (literalmente falando) de sua carreira, até aqui - e que não seria surpresa se viesse, até mesmo, a influenciar os futuros trabalhos, e projetos, do grupo.

No final de setembro, o Audac iniciou uma série de shows pelo Nordeste brasileiro, ainda nas prévias da edição 2014 do Coquetel Molotov, em Recife. Em seguida, a banda também viria a tocar no Indie Sessions Festival, sediado em João Pessoa, na Paraíba. E, por fim, Alyssa Aquino (synth/vocal), Kare Nin (baixo), Matheus Reinert (guitarra) e Pablo Busetti (bateria) se apresentariam numa session (clique aqui para conferir) do Festival do Sol, em Natal, no Rio Grande do Norte.

"A receptividade do público foi incrível! Realmente me pareceu, no geral, ser um público que está aberto para ouvir sons novos, e composições próprias. Não senti nenhuma impressão para ter que tocar algo já conhecido, como um cover, por exemplo", explicou Kare Nin. 

A tour colocou a banda, ainda, em contato direto com uma das facetas (se não "a" faceta) mais genuínas da cultura nacional. "Nossa passagem por lá representou um 'descobrimento' do Brasil em relação a tudo: música, gastronomia, cultura em geral. Nessas horas a gente vê que não conhece nada do nosso país", destacou Alyssa Aquino. E segundo Matheus Reinhert, a troca de experiências e amizades feitas no rolé nordestino (que contou com o patrocínio da Reverbcity) rendeu à banda uma "vontade de voltar (para o Nordeste) o quanto antes".

Além da própria expansão de seu trabalho em termos nacionais, o ano de 2014 também marcou o debut do Audac nas prateleiras gringas. O disco homônimo, do ano passado, foi lançado este ano na Europa pelo selo Novo Mundo, sendo que o trabalho chegou a ganhar as páginas da revista francesa Les Inrockuptibles. 

"O disco lançado na Europa continua sendo motivo de grande orgulho para nós. O nosso selo (Novo Mundo), além de colocar o disco à venda no formato digital, e em formato físico, tem trabalhado para que o nosso som também chegue nas rádios. Sempre que recebemos o 'clipping' deles é uma felicidade, como foi no dia que soubemos que havia sido publicada uma resenha bastante positiva na 'Les Inrockuptibles'. Estamos cada vez mais ansiosos quanto à possibilidade de tocarmos na Europa", relata Pablo Busetti.

Já em relação à experiência nordestina da banda, o dono das baquetas no Audac não poupou elogios, e agradecimentos, às demais bandas, amigos e patrocinadores que permitiram que tudo acontecesse - sem deixar de mencionar a efervescência musical que presenciou durante a turnê: 

Eu percebi um cenário muito mais sólido, e engajado, se comparado com aquele no qual eu 'vivo'. Por exemplo, o Pedrinho Pacheco (River Raide/Vamoz) - nosso 'booker', guia, motorista e pai (nos recebeu mesmo tendo uma filha recém-nascida em casa) - foi quem conseguiu articular boa parte de nossos compromissos por lá. Então, a comunicação entre as pessoas que produzem os eventos por lá acontece mesmo. Elas querem aproveitar as bandas 'de fora' e apresentá-las para o público. E como consequência, algumas bandas vão (para o Nordeste) e tocam em mais de um festival - como foi o caso da Inky e Aldo (ambas de São Paulo) e Far From Alaska (de Natal), que tocaram em mais de um festival conosco. E quanto à receptividade do povo, não foi brincadeira. Além do Pedrinho, faço questão de registrar aqui meus agradecimentos ao Eduardo Lobo, Jamerson, Tribo Livre, Phany, Fausto, e mais uma galera que nos abriu suas casas, descolou transporte para a banda, e nos deu o maior suporte".

E encerrou:

"Definitivamente foi uma experiência muito gratificante poder participar de uma tour como foi a nossa. Além disso, (a turnê) nos ensinou muita coisa, e nos mostrou que temos muito o que aprender, e melhorar, enquanto banda - se quisermos repetir uma tour assim, ou realizar outra de maiores proporções. Agradecemos à Volcano Produções pela logística, e à Reverbcity, nossa patrocinadora oficial da Tour NE, por todo o apoio que nos deram para realizar tudo isso".

O Audac (para conferir a memorabilia da banda, clique aqui) deve retomar em 2015 as sessões de gravação de seu segundo disco de estúdio - ainda sem data de lançamento.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Vídeos Curitiba Lado B: Expresso Vermelho - Paranóia


O clipe de hoje é do Expresso Vermelho - mais precisamente da música "Paranóia". Trata-se de uma das faixas do recém lançado "Um", o álbum de estreia da banda composta por Jimmy Reuter (guitarra/vocal), Dudu Drewinski (sintetizadores/teclados) e Maurício Escher (Baixo).

O vídeo foi produzido por Dudu Drewinski e Lucas Alves. 




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cinema: assista ao documentário "Guadalupe"

Lançado em setembro, o documentário local "Guadalupe" retrata o cotidiano de uma das mais cruas, e sinceras, facetas de Curitiba. Rodoviária da cidade até o final da década de 1950, o local hoje serve de terminal para as linhas de ônibus metropolitanas.

Realizado por alunos da Oficina de Realização de Vídeo do Projeto Olho Vivo, "Guadalupe" é uma produção coordenada por Luciano Coelho.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Nesta quarta, Expresso Vermelho apresenta "Um" no Paiol

Expresso Vermelho tocará o recente "Um" no Teatro Paiol (foto: Coletivo Yellow)
O Expresso Vermelho, que recentemente lançou "Um", apresentará o novo trabalho amanhã (1º), no Teatro Paiol. Os ingressos custam R$ 10,00, e o show está marcado para as 21 horas.
Jimmy Reuter (guitarra/vocal), Dudu Drewinski (sintetizadores/teclados) e Maurício Escher (Baixo) compõem o Expresso Vermelho, que lançou "Um", oficialmente, no último dia 6 de setembro, em show realizado no Espaço Cult, em Curitiba. Trata-se do disco de estreia da banda.

O Teatro Paiol localiza-se na Praça Guido Viaro, sem número, no bairro Prado Velho. Para conferir o evento do show desta quarta-feira, acesse o link https://www.facebook.com/events/1471476553121675/

Abaixo, a íntegra de "Um", disponibilizado no Soundcloud da banda.

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